sábado, 30 de outubro de 2010

PRISÃO

Somos prisioneiros de tantas coisas...
Prisioneiros da família...
Prisioneiros da sociedade...
Prisioneiros do dinheiro...
Prisioneiros da idade...
Prisioneiros da mentira...
Prisioneiros da verdade...
E ate da falsidade...
A pior prisão é do amor...
Que além de aprisionar a nossa vida...
Aprisiona a alma...
E assim viramos escravos...
E assim viramos viciados...
E assim ficamos atormentados...
Pela dor...
Pela decepção...
Pela desilusão...
Sou prisioneira de um amor...
Presa nas correntes da paixão...
Minhas companheiras de cela são a dor, a solidão...
Mas a pior companheira de cela é a saudade...
Por isso desejo tanto a liberdade...
Pois não quero voltar a amar...
Oh! Carrasco amor!
Me deixe ser livre...
Pra voar...


AUTORA: Elizangela Carvalho





sexta-feira, 29 de outubro de 2010

RECOMEÇAR...

Voltar a viver é complicado...
Temos que juntar os pedaços...
Que sobrou da nossa vida...

Apanhar os cacos que antes...
Tinha tanto valor...
E agora...
Só trazem dor...

Mas depois de um tempo...
Surge o momento...
De reunir as forças...
E começar tudo de novo...

Jogar os cacos fora...
E saber que é agora...
A hora de recomeçar...


Ressurgir das cinzas...
Como uma fênix...
E voltar a amar...

AUTORA: Elizangela Carvalho

sábado, 23 de outubro de 2010

MASCARA...

Tire sua mascara...
Deixe-me ver quem você è...
Conte-me seus sonhos,
E o que você quer...

Não se tranque no seu mundo...
Por causa das desilusões...
Mas busque viver intensamente as suas emoções...

Não fuja do destino...
Pois ele é o caminho,
Para você tirar a sua mascara...

Que só traz tristeza e angustia...
Para que um dia...
Você possa dar uma chance de ser feliz...


Autora: Elizangela Carvalho.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Quando me amei de verdade

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos do futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muito menos.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

Charlin Chaplin

CORRER RISCOS

Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o  risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.

Somente a pessoa que corre riscos é livre!

Seneca
(orador romano)

Não sei se a vida é curta...

NÃO SEI SE A VIDA É CURTA
OU LONGA DEMAIS PRA NÓS,
MAS SEI QUE NADA DO QUE VIVEMOS TEM SENTIDO,
SE NÃO TOCAMOS O CORAÇÃO DAS PESSOAS.

MUITAS VEZES BASTA SER:
COLO QUE ACOLHE,
BRAÇO QUE ENVOLVE,
PALAVRA QUE CONFORTA,
SILÊNCIO QUE RESPEITA.

ALEGRIA QUE CONTAGIA,
LÁGRIMA QUE CORRE,
OLHAR QUE ACARICIA,
DESEJO QUE SACIA,
AMOR QUE PROMOVE.

E ISSO NÃO É COISA DE OUTRO MUNDO,
É O QUE DÁ SENTIDO À VIDA.
É O QUE FAZ COM QUE ELA
NÃO SEJA CURTA,
NEM LONGA DEMAIS
MAS QUE SEJA INTENSA
VERDADEIRA, PURA ...
ENQUANTO DURAR.
Texto de Cora Coralina