segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Chão de Giz


Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...

Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...

Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...

Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...

No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais!...


Zé Ramalho

Composição: Zé Ramalho

sábado, 30 de julho de 2011

Do Amor á Loucura


A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa.
Todos os convidados foram. Após o café, a Loucura propôs:
- Vamos brincar ás escondidas?
- Escondidas? O que é isso? - perguntou a Curiosidade.
- Escondidas é uma brincadeira. Eu conto até cem, e vocês escondem-se.
Ao terminar de contar, eu vou procurar, e o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar.
(Felicidade, Curiosidade, Loucura, Alegria, e companhia)
Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça.
1,2,3,... - a Loucura começou a contar.
A Pressa escondeu-se primeiro, num lugar qualquer.
A Timidez, tímida como sempre escondeu-se na copa de uma árvore.
A Alegria correu para o meio do jardim.
Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder.
A Inveja acompanhou o Triunfo e escondeu-se perto dele debaixo de uma pedra.
A Loucura continuava a contar e os seus amigos iam-se escondendo.
O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já estava no noventa e nove.
CEM! - gritou a Loucura. - Vou começar a procurar...
A primeira a aparecer foi a Curiosidade, já que não aguentava mais querendo saber quem seria o próximo a contar.
Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar para melhor se esconder.
E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez...
Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou:
- Onde está o Amor?
Ninguém o tinha visto.
A Loucura começou a procurá-lo.
Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer.
Procurando por todos os lados, a Loucura viu uma roseira, pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito.
Era o Amor, gritando por ter furado o olho com um espinho.
A Loucura não sabia o que fazer. Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor e até jurou segui-lo para sempre.
O Amor aceitou as desculpas.
Hoje, o Amor é cego e a Loucura acompanho-o sempre.


PS: Texto retirado da Internet, autor anônimo.




quarta-feira, 20 de julho de 2011

Metade ...


Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.


Oswaldo Montenegro

domingo, 10 de julho de 2011

Sou de vidro...

Sou de vidro!
Quebro com facilidade.
Sou vulnerável.
Fico em pedaços com palavras mal dirigidas, atitudes mal orientadas,
expectativas não alcançadas.
Mais não se engane!
como o vidro quebrado eu tambem corto,
pisa pra ver!
Tenho uma tolerância gigantesca, uma paciência enorme,
mas também um calcanhar de Aquiles.
Na hora em que me magoam, eu perco o interesse pela pessoa,
a amizade… os sentimentos vão morrendo e pronto.
Não admito injustiças e pessoas que se aproveitam de outras para se
beneficiar, obter vantagens.
Sou muito extrovertida, mas também absolutamente introspectiva.
A mesma que ri e fala alto a maior parte do tempo,
e que em dadas situações, fica no canto, quieta, à espreita, observando as
pessoas e as coisas.
Todo mundo pode contar comigo, sou muito prestativa,
desde que perceba necessidade e boa índole na pessoa.
Se eu sacar exploração hãn, bau bau.
Críticas que não constróem, que são apenas coisas de quem não tem o que
fazer, para denegrir o outro, humilhá-lo, diminuí-lo, inferiorizá-lo, são ,
para mim, ofensas DESNECESSÁRIAS.
Se não apontar soluções, guarde sua opinião. ou melhor, cuide da sua
vidinhaa xata! sim, porque deixar de viver pra cuidar da vida dos outros é porque não tem nada melhor pra fazer neh mesmo
e pra terminar, quero sitar uma frase que eu gosto demais
Jamais mude o seu jeito de ser para satisfazer as pessoas que você
gosta, pois quem gosta de você, não te muda apenas te completa.









AUTOR: ANONIMO



 

PS: texto retirado da internet

domingo, 26 de junho de 2011

Já Sei Namorar


 

Já sei namorar
Já sei beijar de língua
Agora só me resta sonhar
Já sei onde ir
Já sei onde ficar
Agora só me falta sair

Não tenho paciência pra televisão
Eu não sou audiência para a solidão
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo é meu também

Já sei namorar
Já sei chutar a bola
Agora só me falta ganhar
Não tenho juízo
Se você quer a vida em jogo
Eu quero é ser feliz

Não tenho paciência pra televisão
Eu não sou audiência para a solidão
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo é meu também

Tô te querendo
Como ninguém
Tô te querendo
Como Deus quiser
Tô te querendo
Como eu te quero
Tô te querendo
Como se quer

Tribalistas

 


Tribalistas

domingo, 19 de junho de 2011

Um Sonhador


Eu não sei pra onde vou
Pode até não dar em nada
Minha vida segue o sol
No horizonte dessa estrada
Eu nem sei mesmo quem sou
Nessa falta de carinho
Por não ter um grande amor
Aprendi a ser sozinho

E onde o vento me levar
Vou abrir meu coração
Pode ser que num caminho
Num atalho ou num sorriso
Aconteça uma paixão

E vou achar
Num toque do destino
O brilho de um olhar
Sem medo de amar
Não vou deixar
De ser um sonhador
Pois sei, vou encontrar
No fundo dos meus sonhos
O meu grande amor

Leandro & Leonardo

 

 

 

domingo, 5 de junho de 2011

Casa


Primeiro era vertigem
Como em qualquer paixão
Era só fechar os olhos
E deixar o corpo ir
No ritmo
Hiê! Hiê!...

Depois era um vício
Uma intoxicação
Me corroendo as veias
Me arrasando pelo chão
Mas sempre tinha
A cama pronta
E rango no fogão...

Luz acesa
Me espera no portão
Prá você ver
Que eu tô voltando pra casa
Me vê!
Que eu tô voltando pra casa
Outra vez...

Às vezes é tormenta,
Fosse uma navegação.
Pode ser que o barco vire
Também pode ser que não

Já dei meia volta ao mundo
Levitando de tesão
Tanto gozo e sussurro
Já impressos no colchão...

Pois sempre tem
A cama pronta
E rango no fogão, fogão!...

Luz acesa
Me espera no portão
Pra você ver
Que eu tô voltando pra casa
E vê! ê! ê! ê! ê!
Que eu tô voltando pra casa
Outra vez...

Primeiro era vertigem
Como em qualquer paixão
Logo mais era um vício
Me arrasando pelo chão...

Pode ser que o barco vire
Também pode ser que não
Já dei meia volta ao mundo
Levitando de tesão...

Pois sempre tem
A cama pronta
E rango no fogão
Fogão! Fogão!...

Luz acesa
Me espera no portão
Prá você ver
Que eu tô voltando prá casa
Me vê! ê! ê! ê! ê! ê!
Que eu tô voltando prá casa...

Vêêêêêêêêêê!
Que eu tô voltando prá casa
Vê ê! ê! ê! ê
Que eu tô voltando prá casa
Outra veeeeeezz...

Eu tô voltando prá casa
Eu tô voltando!...

Lulu Santos