Qualquer dia...
Contarei-te a história da minha vida...
Falarei como cuidei do meu coração,
Sobrevivendo aos enganos dos longos caminhos percorridos,
tortuosos e sentidos.
Os sonhos e ilusões...
Como foram recolhidos os cacos.
Contarei os meus erros e fracassos...
E como deles fiz couraças,
Protegendo-me com as lições,
Alimentando-me com as fantasia e imaginações sem fim.
Saberei te falar como me senti com as lembranças,
Das derrotas colhidas em minhas andanças...
E como nos pequenos passos,
Sempre com esperanças,
Pude crescer...
E nas linhas e entrelinhas dos meus caminhos,
Quase sempre sozinha,
Apesar das agruras e desventuras,
Tentei não deixar com que a amargura me dominasse,
Deixando apenas retalhos na minha vida,
Como se fosse colchas coloridas,
Nas páginas do meu livro de recordações...
Autor desconhecido.
Tão triste nasceu hoje o Verão
ResponderExcluirTão agreste sopra este colérico vento
Tão molhada está esta verde terra
Tão cinza está um coração em desalento
Mentem os que disserem que perdi a Lua
Os que profetizaram o meu futuro de luz
Mentem os que acharam que não me visto de sentimento
Os que acham que apenas a mentira seduz
Acolhi no olhar todas as coléricas vagas que alcancei
Abracei uma roseira e senti o golpe dos espinhos
Senti o aroma errante das hortênsias
Numa viagem por sete caminhos
No primeiro encontrei monstros e deuses
No segundo um céu sem cor e estrelas
No terceiro uma errante alma em desalinho
No quarto um pássaro que se perdeu do ninho
Boa semana
Doce beijo