Quando
menina, adolescente e hoje mulher sempre fui assim, muito intensa.
Desde pequena, tudo sempre foi muito exagerado, as birras, os choros, os risos, as pirraças, as alegrias e as tristezas.
Eu
era hiperativa, não parava , brincava o tempo todo.
Era muito agitada, alguns até diziam que eu era meio maluquinha... Rrsrs. E não é que estavam certos?
Era muito agitada, alguns até diziam que eu era meio maluquinha... Rrsrs. E não é que estavam certos?
Na
adolescência as coisas continuaram no agito claro um agito um cadinho mais
maduro. Hoje já mulher, a frequência deu uma aumentada.
Tudo meu lateja, arde,
queima.
Tudo é profundo e demais.
Nunca soube rir baixinho,
sou fã de uma boa gargalhada bem escancarada, daquelas que sorri a alma.
Nunca soube chorar
baixinho, meus choros são latentes, são de inchar os olhos e inundar a cara.
Choro em qualquer lugar se o coração apertar.
Minha voz é altiva e forte.
Meu olhar é profundo, meus olhos falam demais, bem mais que as palavras.
Minha fome, meu sono,
minhas dores e alegrias são vendavais de tão imensos.
Meus amores? Nossa!! Eu me
jogo toda, paixão, tesão, tudo é muito intenso, difícil encontrar quem
acompanhe esse ritmo acelerado.
Meus momentos de solidão,
de reflexão são marcantes, me enfio dentro do meu casulo e ali fico por dias, meses...
até que me sinta leve e inteira novamente.
Medos, não possuo muitos,
mas tem um que Realmente incomoda que é de.
Um dia por alguma razão NÃO
poder mais ser assim, tão EU!
__________________Veronica
Tosta
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