sábado, 27 de dezembro de 2014

Ser...sou.




Quando menina, adolescente e hoje mulher sempre fui assim, muito intensa.

Desde pequena, tudo sempre foi muito exagerado, as birras, os choros, os risos, as pirraças, as alegrias e as tristezas.

Eu era hiperativa, não parava , brincava o tempo todo.
Era muito agitada, alguns até diziam que eu era meio maluquinha... Rrsrs.  E não é que estavam certos?
Na adolescência as coisas continuaram no agito claro um agito um cadinho mais maduro. Hoje já mulher, a frequência deu uma aumentada.
Tudo meu lateja, arde, queima.
Tudo é profundo e demais.
Nunca soube rir baixinho, sou fã de uma boa gargalhada bem escancarada, daquelas que sorri a alma.
Nunca soube chorar baixinho, meus choros são latentes, são de inchar os olhos e inundar a cara. Choro em qualquer lugar se o coração apertar.
Minha voz é altiva e forte. Meu olhar é profundo, meus olhos falam demais, bem mais que as palavras.
Minha fome, meu sono, minhas dores e alegrias são vendavais de tão imensos.
Meus amores? Nossa!! Eu me jogo toda, paixão, tesão, tudo é muito intenso, difícil encontrar quem acompanhe esse ritmo acelerado.
Meus momentos de solidão, de reflexão são marcantes, me enfio dentro do meu casulo e ali fico por dias, meses... até que me sinta leve e inteira novamente.
Medos, não possuo muitos, mas tem um que Realmente incomoda que é de.
Um dia por alguma razão NÃO poder mais ser assim, tão EU!

__________________Veronica Tosta

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