domingo, 19 de agosto de 2012

‎"Qualquer dia"...


Qualquer dia...
Contarei-te a história da minha vida...
Falarei como cuidei do meu coração,
Sobrevivendo aos enganos dos longos caminhos percorridos,
tortuosos e sentidos.
Os sonhos e ilusões...
Como foram recolhidos os cacos.
Contarei os meus erros e fracassos...
E como deles fiz couraças,
Protegendo-me com as lições,
Alimentando-me com as fantasia e imaginações sem fim.
Saberei te falar como me senti com as lembranças,
Das derrotas colhidas em minhas andanças...
E como nos pequenos passos, 
Sempre com esperanças, 
Pude crescer...
E nas linhas e entrelinhas dos meus caminhos,
Quase sempre sozinha,
Apesar das agruras e desventuras,
Tentei não deixar com que a amargura me dominasse,
Deixando apenas retalhos na minha vida,
Como se fosse colchas coloridas,
Nas páginas do meu livro de recordações...

Autor desconhecido.







Um comentário:

  1. Tão triste nasceu hoje o Verão
    Tão agreste sopra este colérico vento
    Tão molhada está esta verde terra
    Tão cinza está um coração em desalento

    Mentem os que disserem que perdi a Lua
    Os que profetizaram o meu futuro de luz
    Mentem os que acharam que não me visto de sentimento
    Os que acham que apenas a mentira seduz

    Acolhi no olhar todas as coléricas vagas que alcancei
    Abracei uma roseira e senti o golpe dos espinhos
    Senti o aroma errante das hortênsias
    Numa viagem por sete caminhos

    No primeiro encontrei monstros e deuses
    No segundo um céu sem cor e estrelas
    No terceiro uma errante alma em desalinho
    No quarto um pássaro que se perdeu do ninho

    Boa semana


    Doce beijo

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