domingo, 26 de maio de 2013

Quando amei, surtei...

Incrível como o amor é capaz de modificar tudo nessa vida. O amor é capaz de alterar o nosso paladar, pois quando amei de verdade até o jiló virou manjar. 

Quando amei, a poça de água da rua virou água cristalina. O bêbado fedorento da esquina recebeu meu abraço fraterno. A fila do banco durou o tempo suficiente para eu enviar trezentos sms. 
Acho fenomenal o efeito do amor, pois até de futebol eu entendo um pouco e sou capaz de fazer a onda com um rebolado sexy imperdível. Amor, amor que muda o humor. Foi por causa dele que aprendi a gostar da sogra. Cozinhar algo mais além de macarrão instantâneo. Lavar as cuecas cantando “Amor I Love You”. 
Foi apenas quando amei que entendi todas as letras das músicas românticas adocicadas que eu detestava. Que passei a sorrir como tonta, para o sol de meio dia. Que minha fome foi saciada com folhas de alface. Culpa do amor. 
Quando amei de verdade, li gibi pensando que eram poemas. Enxerguei estrelas no meio de uma trovoada. Viajei de carona com uma trupe que nada tinha a ver comigo. Acampei numa praia estranha com pernilongos que nunca foram convidados, mas fiz com eles uma boa amizade que me levou a acreditar que insetos podem ser bem simpáticos.

Foi o amor que me fez sentir dor de barriga, frio no peito, dor de cabeça, ficar muda mesmo com mil palavras querendo sair da boca. Acordar cedo. Simpatizar com meu chefe. 
O amor, esse sentimentozinho escroto me fez usar o mesmo banheiro. Ensaboar as costas do cara. Memorizar todas as palavras melosas. Arrumar apelidos toscos para um sujeito com um nome pra lá de feio. 
Quando amei fiz diligências em todas as redes sociais a procura de algum sinal que mostrasse algum deslize do sujeito. Anotei a placa. Gravei o número. Fiquei horas ao telefone falando abobrinhas sem sentido. Fiquei de prontidão, tolerando duas horas de atraso para aquela noite romântica, com um sorriso frouxo e raiva no coração. Coloquei salto alto, mesmo adorando rasteirinha. Adotei roupa colada. Passei a usar saias em nome de um ser mais feminino. Quando amei, na intimidade fiz papéis variados. Fui bailarina, enfermeira, mulher cobra, chapeuzinho vermelho em poses ridículas. Se fosse teste para comediante, teria lugar cativo.

Quando amei, fiz tatuagem no pulso. Ginástica na madrugada. Usei decotão. Sapatinho. Fiz traquinagens. Gargalhei com bobagens. Corri atrás do amor sem os anéis e quase perdi os dedos. Dancei colada. Subi escadas. Paguei promessas. Li horóscopo. Fui rosa, sendo apenas galhos de folhas secas. 
Se pensarem que parei aqui? Enganam-se. Quando amei, eu também deixar de fazer umas coisas que gostava. Nunca mais usei as calcinhas enormes de algodão e minhas gavetas passaram a ficar cheias de lingeries vermelhas igual fogo. Não dormi mais de camisolas furadas e confortáveis. Deixei de colocar máscaras diárias e rodelas de pepino nas olheiras, para não assustar o sujeito.
O amor carregou-me para longe e de bicicleta porque é mais romântico.
Na terra do faz de conta, amei...

Ita Portugal





Para quem se identifica e para refletir também!

Saboreio cada momento.
Antigamente me preocupava quando os outros falavam mal de mim.                                                                   

Então fazia o que os outros queriam, e a minha consciência me censurava.
Entretanto, apesar do meu esforço para ser bem educado, alguém sempre me difamava.                            Como agradeço a essas pessoas, que me ensinaram que a vida é apenas um cenário!

Desse momento em diante, atrevo-me a SER COMO SOU.
A árvore anciã me ensinou que somos todos iguais.
Sou guerreiro: a minha espada é o amor, 
o meu escudo é o humor, 
o meu espaço é a coerência, 
o meu texto é a liberdade.

Perdoem-me, se a minha felicidade é insuportável, mas não escolhi o bom senso comum. Prefiro a imaginação dos índios, que tem embutida a inocência.
É possível que tenhamos que ser apenas humanos.
Sem Amor nada tem sentido, sem Amor estamos perdidos, sem Amor corremos de novo o risco de estarmos caminhando de costas para a luz.
Por esta razão é muito importante que apenas o Amor inspire as nossas ações.


Anseio que descubras a mensagem por detrás das palavras; não sou um sábio, sou apenas um ser apaixonado pela vida.
A melhor forma de despertar é deixando de questionar se nossas ações incomodam aqueles que dormem ao nosso lado. 

A chegada não importa, o caminho e a meta são a mesma coisa. Não precisamos correr para algum lugar, apenas dar cada passo com plena consciência.

Quando somos maiores que aquilo que fazemos, nada pode nos desequilibrar. Porém, quando permitimos que as coisas sejam maiores do que nós, o nosso desequilíbrio está garantido.
É possível que sejamos apenas água fluindo; o caminho terá que ser feito por nós. Porém, não permitas que o leito escravize o rio, ou então, em vez de um caminho, terás um cárcere. 

Amo a minha loucura que me vacina contra a estupidez.
Amo o amor que me imuniza contra a infelicidade que prolifera, infectando almas e atrofiando corações. As pessoas estão tão acostumadas com a infelicidade, que a sensação de felicidade lhes parece estranha.
As pessoas estão tão reprimidas, que a ternura espontânea as incomoda, e o amor lhes inspira desconfiança. 

A vida é um cântico à beleza, um chamado à transparência.
Peço-lhes perdão, mas DECLARO-ME VIVO (a)!.

Luis Ernesto Espinoza, Chamalu




domingo, 19 de maio de 2013

A Porção Mágica Do Amor....


Te enfeiticei Amor...

E te encantei com o meu sorriso
Minha meiguice...meu amor!
Sou a feiticeira do teu coração
Fiz mandinga para te agarrar
Quando fiz a porção mágica do Amor
Coloquei no meu caldeirão...
...o teu coração...
Não podia imaginar que daria certo!
Que te conquistaria por completo
E hoje ele me pertence
Pois vive sempre quente
No meu caldeirão do Amor!
Me insinuei para ti...
E caiste no meu feitiço...
Sou mulher de encantos mil...
...que ama...se apaixona...conquista...
Meus beijos...minhas carícias...sensações...
Te pertencem...
Com meu feitiço...
Sentirás os meus desejos com calor
Meus toques dados com afagos e paixão
Sou uma feiticeira misteriosa...
...contagiante...fascinante...
Mas sempre conquistando o teu Amor
Com magia e de forma excitante
Meus beijos te enloquecem
E esse meu jeito sensual que te encanta
Te Enfeiticei...
Com a porção mágica do Amor!

ANGELICA GOUVEA




quinta-feira, 2 de maio de 2013

Minhas mil faces e fases


Sou uma mulher indomável
tenho tantos mistérios
Tenho o encanto das Fadas
e a magia das Bruxas
Não sou feita de pedaços
sou inteira, sou plena
faço do nosso momento
nossa eternidade.
A lua me guia
Pois tenho mil faces e mil fases.
Na verdade sou um misto de sol e lua, um eclipse
um vulcão em erupção
Minha alma é doce
como doce é o meu beijo
Sou uma mulher que não foge,
não nego, corro risco se for preciso
Amo viver, sem medo, não nego a dor.
Não mando recados, digo o que quero.
Misto de santa e devassa no amor e no sexo.

Paty Padilha