domingo, 23 de outubro de 2011

Codinome Beija-Flor


Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor

Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor

Cazuza

 

 

 

2 comentários:

  1. Olá! Belíssimo os teus escritos! Seguindo teu blog., Parabéns!!!

    Sou músico e escritor. Estou no www.diegoschaun.com.br

    Reuni musica, crônicas e videos num lugar só!! Aguardo tua visita!

    Abs,
    Bom Domingo!!
    Diego
    www.diegoschaun.com.br

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  2. Esse é um poema lindo do Cazuza. Infelizmente um cara que morreu sem amor, "como borboletas que vivem só 24 horas" - como ele disse.

    Gostei daqui... gostei da tua sensibilidade. Tô seguindo.

    Se puder passa no meu e segue:
    http://leilakruger.blogspot.com

    Também escrevo poemas e outras coisas. Também sou inconstante e borboleta - mulher.

    Bjo!

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